sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A corrida Está no Meu Sangue

Essa é uma pergunta clássica, presente na maioria das entrevistas a atletas, sejam amadores ou profissionais. Como a corrida entrou em sua vida?

No meu caso, correr é genético. Não, não sou filho de africanos. Muito menos tenho pais atletas.



Herdei de meu pai a propensão ao diabetes, e de minha mãe, o elevado perfil lipídico...resumindo, tenho uma bomba genética dentro de mim prontinha para ser detonada.

Com a corrida, as taxas sanguíneas antes descontroladas, agora estão num nível tolerável (não é uma brastemp, estou sempre no limite). Desde que saí do sedentarismo, e lá se vão mais de seis anos, tenho conseguido manter a ordem na casa.

Numa versão atlética da música Homem com H, se não correr o bicho pega, se parar o bicho come.

Existe uma passagem do Nuno Cobra, no livro Semente da Vitória, que eu acho muito interessante, e que serve para reflexão. Diz sobre as heranças genéticas e sua manifestação.

"(...)Da mesma maneira, as programações desastradas de seus genes no sentido de fazê-lo mais suscetível a determinadas doenças vão depender da sua forma forma de viver. O que sempre vai importar é o meio ambiente, o meio social, suas emoções na interação com tudo isso, seu estilo de vida, seus hábitos, a maneira como você administra sua vida...a forma como você vive a vida é que determina tudo.

Tenho claro em minha mente, pelo que realizei de concreto com todos os tipos de enfermidade de fundo genético, que toda a verdade está no que as pessoas fazem de sua vida e não na vida que as pessoas recebem geneticamente. É certo que as possibilidades genéticas são um fato concreto, mas querer dizer que se vai contrair a doença por possuir uma carga genética defeituosa, aí é demais...somente se irá adquirir esse tipo de doença ou qualquer outra se se batalhar por isso, desenvolvendo o potencial com uma vida torta e destruidora. Tudo se baseia em sua forma de viver."

Então meu povo, simbora sair do sedentarismo, da frente da TV, esqueça por um tempo o celular e o computador e faça algo por você, por sua saúde. Exercite-se! Busque uma vida mais saudável.

E não se esqueça: se der mole, o bicho pega.

Ricardo R. Hoffmann

Um comentário:

  1. É isso mesmo ao invés de ficar se preocupando com as infinitas probabilidades de seus genes desencadearem algum tipo de doença... melhor se preoupar com hábitos saudáveis e uma melhor qualidade de vida.
    Adorei o post!

    http://correalebraganholo.blogspot.com.br/

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